
Walmeri Ribeiro
Walmeri Ribeiro é artista-pesquisadora, curadora e professora da Universidade Federal Fluminense, onde coordena o BrisaLAB- Laboratório de Pesquisa em Performance, Mídia Arte e Questões Ambientais. Entre 2010-2016 foi professora do curso de Cinema e Audiovisual da Universidade Federal do Ceará. Pós-doutora pela Concordia University (2016-2017), Montreal-Canadá, atualmente é pesquisadora Cientista Nosso Estado- FAPERJ e professora do Programa de Pós-Graduação em Estudos Contemporâneos das Artes da Universidade Federal Fluminense (PPGCA|UFF). Desde 2014 seu trabalho tem investigado as relações entre as artes e as questões ambientais, com foco no Antropoceno e nas Mudanças Climáticas. Diretora da plataforma Territórios Sensíveis, participou como artista de exposições no Brasil, América Latina, Europa e Estados Unidos. Seu trabalho é comissionado por instituições brasileiras e estrangeiras. Como curadora, desenvolveu exposições no Brasil e na Alemanha. É autora do livro “Poéticas do Ator no Cinema Contemporâneo” (Intermeios, 2014), Territórios Sensíveis: Práticas artísticas no Antropoceno (Circuito, 2023). Territórios Sensíveis| Baía de Guanabara (Circuito, 2020) e co-autora dos livros Arte e seus Territorios Sensíveis” (Intermeios, 2014), “Arte e seus Caminhos Sensíveis” (Intermeios, 2016) e Artes Novas Formas de Viver|Habitar (Intermeios, 2019).

Ruy Cezar Campos
Pesquiso a distribuição de dados digitais e os fluxos de práticas extrativistas, as paisagens e narrativas infraestruturais que envolvem essa distribuição e a relação entre mídia e ambiente.
é Doutor em Comunicação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ (bolsa CAPES), Mestre em Artes pela Universidade Federal do Ceará – UFC (bolsa FUNCAP) e Bacharel em Audiovisual e Novas Mídias pela Universidade de Fortaleza – UNIFOR.
Atualmente realiza estágio de pós-doutorado no PPG Estudos Contemporâneos das Artes da Universidade Federal Fluminense – UFF, com apoio de bolsa FAPERJ Nota 10, pesquisando relações entre mudanças climáticas, infraestruturas e práticas artísticas.
Participou de exposições como 17º Verbo, 13º Bienal de Havana, Take me to the river (Hamburger Bahnhoff e online), Bienal de Arte Digital (Oi Futuro/Museu da Pampulha), 28º Mostra Sesc de Arte da Juventude (premiado), 69º Salão de Abril, Campos de Invisibilidade (Sesc Belenzinho), dentre outras.
Site: www.ruycezarcampos.com
Pesquisadores

Ananda Carvalho
Ananda Carvalho é curadora e professora adjunta no Departamento de Artes Visuais da Universidade Federal do Espírito Santo, Doutora e Mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP (bolsa CNPq), com pós-doutorado em Estudos Contemporâneos das Artes pela UFF. Sua área de pesquisa concentra-se na arte contemporânea com ênfase em curadoria, histórias e processos de criação de exposições. É coordenadora da Plataforma de Curadoria [que engloba as atividades de extensão e pesquisa realizadas na Ufes] e da Galeria de Arte Espaço Universitário (Gaeu-Ufes). Realiza curadorias contempladas em editais ー como no Paço das Artes (SP), Funarte (Brasília) e no Museu de Arte do Espírito Santo – MAES ー, convidada por instituições ー como Sesc Belenzinho, Gaeu-Ufes e GAP-Ufesー, galerias comerciais e espaços independentes. Foi crítica convidada do projeto A HISTÓRIA DA _RTE (Rumos Itaú Cultural, 2015-2016) e, em 2025, publicará o livro Redes curatoriais: exposição e arte contemporânea pela Edufes.

Bárbara Caspary
Bárbara Caspary (1997, Rio de Janeiro) é artista visual e produtora cultural. Formada em Produção Cultural pela UFF, realizou a residência Arte e o Antropoceno: Arte, Política e Crises Contemporâneas pela UFF em 2019. Foi monitora por dois anos na Oficina Espaço-Tempo na EAV do Parque Lage e é mestranda no Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da UFRJ. Por meio da escultura, instalação e fotografia, investiga múltiplas temporalidades e transformações materiais, utilizando elementos como carvão, pedras, madeira, cera de vela, alumínio e fósseis marinhos cria suspensões que transcendem o espaço físico, refletindo sobre a suspensão do tempo e do progresso hiperacelerado. Para a artista, a matéria funciona como base que sustenta estruturas sociais, nutre vínculos e recompõe a fé cotidiana. Atualmente, sua pesquisa explora a relação entre o urbano e o marinho no contexto da crise climática, refletindo sobre os impactos da elevação do nível do mar, erosão e resiliência, assim como pretende tensionar a escala temporal do que remete ao arqueológico, fabulando uma arqueologia de futuros possíveis – e possíveis futuros.

Bárbara Lito
Desde 2019 venho aprendendo medicinas internas (Chinesa Clássica, Ayurveda e Siddha) com os laoshis Cristiane Ayres e Felipe Motta, com o Dr. Rishi Manivannan e com o sinólogo dr. Orley Dulcetti. Pratico Doho 動法 e Sentaiho 整体法 com o mestre Toshi Tanaka e Ving Tsun Kung Fu 詠春 com o Shi Fu Felipe Soares. Tenho graduação em Cinema, pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ), Mestrado e Doutorado em Literatura, Cultura e Contemporaneidade pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (Puc-Rio). Em 2011 ganhei uma bolsa de investigação na Universidade de Alicante (UA – Espanha), por um ano, no departamento de Filologia Árabe. Entre 2015 e 2016, através de uma bolsa da Capes, durante um ano, desenvolvi um projeto de pós-doutorado em Antropologia da Performance no Instituto Universitário de Lisboa (CRIA-IUL – Portugal). Atualmente, realizo pesquisa pós-doutoral CORPO FIBRA : uma pesquisa performativa em arte, etnobotânica e vegetalidades, realizada junto ao Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais – PPGAV|EBA|UFRJ. Integro os grupos de pesquisa BrisaLAB – [ Biorizoma de Intervenção e Sensibilidades Artísticas ] – Laboratório de Pesquisa em Performance, Mídia, Arte e Questões Ambientais (UFF UFRJ CNPQ FAPERJ) e Núcleo de Descolonização de Saberes da Universidade Regional do Cariri – NEDESA/URCA – nas linhas de pesquisa Descolonizações Estéticas e Experiências Comunitárias Anticoloniais.Nos últimos anos, tenho desenvolvido pesquisas experimentais e criações artísticas multidisciplinares, trazendo as plantas, as medicinas integrativas, as tecnologias sociais e comunitárias como práticas dissidentes, produzidas por corpos políticos (individuais e coletivos), atuando em desobediência epistêmica. Proponho outros enquadramentos e dinâmicas de pensamento e de expressão de vida, que trazem para a cena paradigmas à margem.

Isabel Löfgren
Isabel Löfgren é artista visual e pesquisadora que vive e trabalha em Estocolmo, Suécia, e no Rio de Janeiro, Brasil. Bacharel em Artes Visuais pelo Smith College, EUA (1997), Mestre pelo PPGAV-EBA/UFRJ, Programa Pós-Graduação em Artes Visuais da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (2007) e Doutora em Media & Communications pela European Graduate School, Suíça (2015). Desde 2017 é professora no departamente de Mídia e Comunicação na Södertörn University, em Estocolmo, Suécia. Sua pesquisa e prática artística exploram temas relacionados á história, memória e circulação do campo da imagem, relacionando arte contemporânea e ativismo midiático a questões de justiça urbana e ambiental. Sua abordagem teórica parte da teoria do olhar com perspectivas feministas e estudos críticos de raça utilizando diversos métodos visuais, discursivos, e etnográficos, frequentemente em co-criação com artistas, instituições culturais e diversos atores sociais.
Entre seus projetos artísticos destacam-se “Mãe Preta” (2015-presente), em co-autoria com Patricia Goùvea, uma investigação artística sobre a representação da maternidade nos arquivos visuais da escravidão no Brasil no contexto da memorialização da escravidão, realizada em colaboração com Patricia Gouvêa; e “Satellitstaden” (2011-2012), uma instalação de arte pública no subúrbio de imigrantes Fittja, na periferia de Estocolmo, que envolveu a comunidade local em discussões sobre pertencimento e memória relacionados à identidade urbana da comunidade. A experiência em Satellitstaden transformou-se na sua tese de doutorado, transformada no livro “Satellite Lifelines: Media, Art, Migration and the Crisis of Hospitality in Divided Cities” (2020), em que investiga as interseções entre arte, mídia e imigração em cidades divididas sob a perspectiva da filosofia da hospitalidade.
Isabel também publicou diversos artigos sobre resistência cultural em movimentos pró-democráticos durante o governo Bolsonaro, e atualmente dedica-se a pesquisar movimentos artísticos e midiáticos dentro das lutas por justiça ambiental. Foi coordenadora de pesquisa na colaboração científica sobre midiatização Capes-STINT entre a Södertörn University, UNISINOS e UFSM (2020-2024) onde editou diversas antologias, e atualmente coordena o núcleo de arte e comunicação na plataforma de pesquisa EcoJust na Södertörn University. Além disso, participou de diversas exposições individuais e coletivas internacionalmente, e suas obras integram coleções como as do Museu de Arte do Rio (MAR). Museu Chácara do Céu, e a coleção da municipalidade de Botkyrka, na Suécia.
Site: www.isabellofgren.se

Julia Brasil
Julia Brasil (Curitiba, 1993) é uma artista-pesquisadora cuja prática transdisciplinar navega entre artes visuais, performance, curadoria e investigações sobre tecnologia, linguagem e espaço. Com formação em Artes Visuais (UNESPAR) e Arquitetura e Urbanismo (UFPR), incluindo passagem pela ENSAP Lille (França), sua produção articula reflexões críticas sobre corporeidade, memória e interações sócio-técnicas, frequentemente mediadas por suportes digitais e processos colaborativos. É mestranda no PPGCA/UFF (bolsista), integra os grupos de pesquisa Sistemas Sensíveis (CNPq/UFF) e BRISALab (CNPq/UFF), dedicando-se a projetos que pensam a prática artística contemporânea em diálogo com a tecnologia e a natureza. Sua trajetória inclui premiações como o Memorial de Vivências (SECC-PR/2022) e o Processing Fellowship Program (Processing Foundation/EUA, 2021).
Para obras, textos e projetos em desenvolvimento, consulte:

Marcela Cavallini
Marcela Cavallini (Cascadura-RJ, 1982) é artista multimídia, pesquisadora, mãe e professora. Doutoranda em Artes Visuais do PPGAV/UFRJ, mestre em Estudos Contemporâneos das Artes pela UFF, graduada em Dança pela Faculdade Angel Vianna e Ciências Biológicas pela UFES. Suas obras integram artes cênicas e visuais, permeadas por processos de vinculação corpórea, com investigações que buscam reverter legados coloniais através do engajamento e colaboração social. Foi selecionada para realizar os projetos Estampar Movimento em Cor, Scarpin-me e Perseguidas “eu gosto de ser mulher”. Com o trabalho videográfico desenvolvido junto ao Coletivo Marcas D´Água integrou eventos, como I Bienal Black Brasil, I e IlI Festival Internacional de Ecoperformance, Perfídia Festival de Performance e Novas Mídias, Exposição GreenMinds no Centro Cultural dos Correios e Revista ClimaCom. Participou do Festival Restos de Performance com a obra Xama, espaço La Perereka.
Site: marcelacavallini.art.br

Nathália Mello
Doutora em Artes – Processos Artísticos Contemporâneos (bolsa Capes – UERJ, 2017), pós-doutoranda no Departamento de Estudos Artísticos Contemporâneos (PPGCA – UFF, 2025), pós-graduada em Estudos da Dança (Trinity Laban University, Londres, 2009), mestra com distinção em Artes – Dança Teatro: O corpo em Performance pela (Trinity Laban University, Londres, 2011) e bacharela em Artes Cênicas: Direção teatral (UFRJ, 2007). Cursou parcialmente Artes Cênicas – Cenografia na UNIRIO. Atuou como professora substituta do depto de Cinema e audiovisual do IACS/UFF no campo das Artes da presença – encenação, atuação e performance (2022 – 2024), como professora associada ao depto de Cultura Visual da Universidade de Bristol (UK) e como professora assistente de Artes para turmas neurodivergentes no Impington Village College (Cambridge/ Reino Unido). Diretora de atuação e dramaturg da Cia Yemande 103. Fountain, 2022: https://vimeo.com/736090667. Comunicação oral aceita da pesquisa atual para o Performance Studies International PSi #30: XXX Cruzo, Cruising, Encruzilhada 2025 sobre o engajamento com a capacidade humana de reimaginar possíveis futuros a partir do gesto do reparo.
Site: www.nathaliamello.com

Nathalie S. Fari
Nathalie S. Fari (nascida em 1975, São Paulo) é uma artista-pesquisadora cujo trabalho explora a documentação, mediação e tradução de práticas performativas site-specific. Movida por um interesse em metodologias e pedagogia, ela investiga como lugares específicos (p.ex. patrimônios históricos, praças públicas e espaços alternativos) podem servir como fonte principal para o desenvolvimento de diferentes expressões mediadas, como foto-performance, vídeo arte e filme.
Ela é graduada em Educação Artística pela Fundação Armando Alvares Penteado (1998), mestre em Estratégias Espaciais – Arte Exploratória em Contextos Públicos (2009) pela Weißensee Kunsthochschule Berlin e doutora em Práticas Performativas (2024) pela Faculdade Artística da Universidade de Gotemburgo, Suécia. Atualmente, ela está desenvolvendo um projeto de pós-doutorado sobre o tema Rendering-Embodying Urban Screen Spaces, que investiga o impacto social, corporal e ambiental de mídias digitais no espaço público.
Site: www.nathaliesfari.com

Patricia Goùvea
Patricia Goùvea. (Patricia de Oliveira Gouvêa, 1973). Nasceu no Rio de Janeiro. Vive e trabalha em Itacoatiara, Niterói. Doutoranda em Estudos Contemporâneos das Artes (PPGCA/UFF), é Mestre em Comunicação e Cultura (ECO/UFRJ), Especialista em Fotografia e Ciências Sociais (UCAM/RJ) e Graduada em Comunicação Social (ECO/UFRJ). Artista visual, pesquisadora e educadora, trabalha com fotografia, vídeo, filme, instalação e intervenção urbana. Sua pesquisa tem como um dos principais eixos a expansão das temporalidades da imagem a partir de reflexões sobre o corpo, a natureza, a destruição ambiental e os apagamentos da memória operados pelas “histórias oficiais”. Fez parte de diversas exposições coletivas e realizou exposições individuais na China, na Itália, no Brasil, na Colômbia e Argentina.
Tem seis livros publicados, dois deles em co-autoria com a artista Isabel Löfgren e participou de muitas publicações coletivas. Acaba de finalizar seu primeiro longa-metragem, “Itacoatiaras”, co-dirigido com o cineasta manauara Sergio Andrade.Foi fundadora e diretora da Agência Foto In Cena (1995/98) e do Ateliê da Imagem Espaço Cultural (1999/2019), instituição que formou 2 gerações de fotógrafos e pensadores da imagem e onde atuava como coordenadora pedagógica, professora, curadora e produtora de exposições, palestras e eventos.

Sofia_Mussolin
Sofia Mussolin é artista-pesquisadora, formada em Imagem e Som pela UFSCar (2017). Durante a graduação, foi bolsista do Programa Jovens Talentos para a Ciência com bolsa PIBID/CAPES e selecionada no Programa Bolsas Luso-Brasileiras Santander Universidades para Intercâmbio na Universidade de Coimbra (UC) – Portugal em Design e Multimédia (2014/15). Mestre em Artes Visuais PPGAV/UFRJ (2019) com bolsa CNPq e Doutora em Estudos Contemporâneos das Artes PPGCA/UFF (2024) – com bolsa CAPES e estágio doutoral em Gotemburgo – na Suécia, amparada pelo Swedish Research Council. Pesquisadora vinculada ao BrisaLAB – Laboratório de Pesquisa em Performance + Mídia Arte + Questões Ambientais (UFF/FAPERJ). Desenvolve sua linguagem artística com discussões acerca do Antropoceno e os modos de existência desde uma perspectiva especulativa da fermentação. Atua entre direção de fotografia, roteiro e edição para cinema, exposições e residências artísticas coletivas e individuais no Brasil e no exterior.

jonas Esteves
Artista, programador e hacker autodidata, desenvolve pesquisas em arte contemporânea e tecnologia. Atualmente, é doutorando em Poéticas Interdisciplinares na Escola de Belas Artes da UFRJ e integra o NANO Núcleo de Arte e Novos Organismos, além de colaborar no BrisaLab – Laboratório de Pesquisa em Performance, Mídia Arte e Questões Ambientais.
Sua pesquisa se concentra na observação do funcionamento das máquinas, e muitas de suas obras envolvem desmontagem, remontagem de objetos, gambiarras, hackeamento de dispositivos e construção de objetos híbridos. Em sua poética, busca desvirtuar tecnologias e dispositivos, atribuindo-lhes novas funcionalidades e usos, criando novos sentidos e desafiando o aceleracionismo imposto pela crescente sobreposição de tecnologias no contemporâneo. Suas propostas artísticas estabelecem conexões entre saberes diversos e pesquisas tecnológicas.
Site: https://jonas.art.br/